
O pecuarista e líder político de Rondônia, Bruno Scheid, participou nesta terça-feira (7) da Caminhada pela Anistia, realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O ato reuniu apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, familiares de presos dos eventos de 8 de janeiro de 2023, e diversas lideranças do Partido Liberal (PL) que defendem a aprovação de um projeto de anistia no Congresso Nacional.
Entre as principais figuras presentes estavam os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Fernandes (PL-CE), além da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que liderou a concentração de apoiadores. O evento foi marcado por discursos, orações e homenagens aos detidos após os atos de 8 de janeiro, com os manifestantes pedindo “liberdade, justiça e pacificação”.
Bruno Scheid representou no ato os presos políticos de Rondônia, reforçando o pedido por justiça e liberdade dos detidos em decorrência dos eventos de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, o movimento é uma expressão pacífica e legítima de um clamor nacional por reconciliação.
“Viemos aqui para pedir um novo tempo. Um tempo de perdão, de união e de esperança. A anistia é um passo para que o Brasil reencontre a paz e a liberdade”, declarou Scheid durante a caminhada.
A mobilização ocorreu de forma pacífica, com a presença de caravanas de diversos estados. Faixas e cartazes pediam “anistia já” e “liberdade aos patriotas”, enquanto líderes religiosos e políticos conduziam momentos de oração e cânticos.
Organizada por movimentos conservadores e parlamentares do PL, a Caminhada pela Anistia vem ganhando força em todo o país. O objetivo central é pressionar o Congresso Nacional a analisar projetos de lei que concedam anistia ou revisem as penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Bruno Scheid tem se destacado nos últimos meses como uma das vozes mais ativas na defesa dos presos políticos de Rondônia. Em declarações anteriores, ele descreveu o ex-presidente Jair Bolsonaro como “um homem debilitado, irreconhecível”, após visitá-lo em prisão domiciliar, reafirmando seu apoio e solidariedade ao ex-chefe do Executivo.
“O que pedimos é equilíbrio e justiça. O país precisa seguir em frente, sem ódio e sem perseguição”, afirmou Scheid, ao final da manifestação.


