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STF: defesa pede acesso livre de Valdemar e Bruno Scheid e outros líderes a Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitaram, nesta sexta-feira (15/8), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) tenham acesso livre a Bolsonaro durante a prisão domiciliar.

Além das lideranças do PL, os representantes também pediram que o deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ), a deputada federal Caroline De Toni (PL-SC) e o vice-presidente do PL em Rondônia, Bruno Scheid, possam visitar Bolsonaro sem uma prévia autorização judicial.

Caso Moraes não conceda o benefício integral, os advogados pedem que as visitas sejam liberadas de forma fixa às terças, quartas e quintas-feiras, visando evitar solicitações reiteradas.

No pedido ao Moraes, a defesa alega que a solicitação se dá pela relevância institucional e pela função de liderança exercida por tais autoridades.

“Cuja interação com o peticionante é frequente e necessária, considerando seu papel no núcleo político mais próximo deste. Tal solicitação de prioridades se fundamenta na necessidade de garantir a máxima flexibilidade para as lideranças políticas acima listadas, ao mesmo tempo em que se preserva o controle judicial sobre a medida cautelar imposta”, alega a defesa.

A petição enviada ao STF solicita, ainda, que a visita do deputado estadual de São Paulo, Tomé Abduch (Republicanos), inicialmente marcada para 27 de agosto, seja remarcada para uma data posterior ao seu período de férias.

Os advogados requerem, também, autorização para que a oficial de cartório Patrícia Ribeiro de Santana, do 1º Ofício de Notas e Protesto de Brasília, compareça à residência do ex-presidente em 18 de agosto para a realização de um ato notarial.

Julgamento

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin marcou para 2 de setembro o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados por suspeita de envolvimento em uma trama golpista. A decisão atende a um pedido do ministro Alexandre de Moraes, que solicitou a definição de data.

Por determinação de Zanin, que preside a Primeira Turma, foram convocadas sessões extraordinárias para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro de 2025, das 9h às 12h, além de uma sessão extraordinária no dia 12, das 14h às 19h. O ministro também convocou sessões ordinárias para os dias 2 e 9 de setembro, das 14h às 19h.

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